"Vi em Roma, uma cidade de pescoços á espera que eu os mande cortar" - Caius Caligula

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Vítimas Inocentes ou Culpados Inteligentes?

O nosso PM reavivou a moda ou corrente de vitimização política, para chegar ao coração das massas.
Não é que se trate de uma estratégia inédita, mas este gajo tem-na usado de forma exacerbada como nunca outro PM o fez.
Verdadeiro especialista em retórica, justiça lhe seja feita, tem vindo a optar, ao longo das, última e actual, legislaturas, por um discurso de vítima injustiçada, sempre que se levanta a ponta do véu sobre as suas práticas “menos nobres”.
Agora é Pinto Monteiro que adoptou o “discurso do desgraçadinho”, ao comparar os seus poderes a Sua Majestade, a Rainha de todos os idiotas, Isabel II.
Quando não podem provar a inocência, deixam-nos num limbo de dúvida. É o melhor que conseguem…
Penso que quando se trata da classe política que nos governa, da classe jurídica que tem o poder de manipular a nossa vida em liberdade, não se concluir que se é culpado, não basta! É preciso ter provas de inocência. O exemplo moral de quem nos dita regras, assim o exige. Tratam-se de indivíduos que têm responsabilidades sociais acrescidas e devem primar pelo “exemplo”. Através dos cargos que ocupam, têm um poder excepcional. Assim, devem também ter obrigações excepcionais.
Nunca se provou que Sócrates é um legítimo licenciado.
Nunca se provou que Sócrates não tentou manipular a TVI.
Nunca se provou que Sócrates não esteve por trás da tentativa da PT de comprar a TVI.
Ainda não se provou que Sócrates não recebeu luvas pela aprovação do Projecto FreePort.
E… lembrem SEMPRE o passado, para que ninguém esqueça:
Nunca se provou que o Pedroso não andou a comer meninos da Casa Pia.
Nunca se provou que Ferro Rodrigues não meteu cunhas para a filha ter um alto cargo sem justificação curricular.

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