"Vi em Roma, uma cidade de pescoços á espera que eu os mande cortar" - Caius Caligula

sábado, 7 de agosto de 2010

Antologia De Uma Filha-da-Putelhice

Antes de passar ao que verdadeiramente, me faz escrever este artigo, que fique bem claro o seguinte:
a) Nunca apoiei a escolha de Carlos Queiroz para Seleccionador Nacional;
b) Sempre o achei incompetente para tal cargo, entendendo que ele é bom a trabalhar putos, mas incapaz de gerir um balneário de gajos de barba feita que ganham mais do que ele;
c) Considero-o um ideólogo, incapaz de rentabilizar as potencialidades reais dos jogadores, optando antes por tentar que estes se adaptem ás suas teorias;
d) A história deste último mundial, só veio dar-me razão.
Esclarecidos os pontos anteriores, olhando à minha volta e ouvindo e lendo o que sempre por aí se foi dizendo, cedo se concluiu que a única pessoa que gosta(va) do Queirós, é o velho Madaíl.
É impossível esconder o facto de que ele agora é acusado (de comportamentos impróprios no estágio pré fase final do Mundial), ter sido no "tempo da Maria Cachucha". Passou-se demasiado tempo, desde a altura em que tal comportamento surgiu até o assunto ter entrado em juízo. Demasiado tempo, para que a verdadeira intenção de apurar um comportamento impróprio e atribuir as sanções devidas (ou não) passe na opinião das pessoas mais sensatas.
A verdade é que Portugal não quer o Queiroz. Se já o não queria, as suas opções em campo, a prestação da Selecção Nacional no seu conjunto e o resultado muito aquém de nos dignificar devidamente, já não dão espaço á tolerância e, a FPF está de mãos atadas e não sabe o que fazer.
Não sabe o que fazer porque o gajo despejou cimento à volta das pernas e deixou-o secar (Não se pira);
Não sabe o que fazer porque o gajo é demasiado caro para despedir sem justa causa;
Não sabe o que fazer porque tratou-se de uma escolha pessoal do Madaíl, e esse gajo não pode vir agora para a praça pública dar a sua própria escolha como incompetente sem cair também;
Então o que fazer?
Vamos procurar algo no passado por onde dê para pegar... Olha! E se for aquela cena em que o gajo chamou de maus, os médicos do anti-doping?
Alguns terão dito que seria fraco argumento, mas depressa terão concluído que seria o úncio em que pegar.
E agora montam o circo e vão tentar justificar uma saída sem ter que largar muito guito.
Desenganem-se os portugueses. Isto é tão fraco, mas tão fraco, comparado com a pêra que o Filipão deu no outro gajo em campo e que só lhe valeu uma multa, que a coisa vai ficar por aqui...
E o gajo vai-se embora? Não!
E vão despedir o gajo com justa causa? Não vão ter argumentos.
E vão despedir o gajo sem justa causa? Não têm €€s para isso.
Portanto, se querem o Queiroz na rua, vão ter que lhe armar uma outra ratoeira mais bem montada que esta não colou.
Mais... Foi uma filha-da-putelhice com contornos, eu diria mesmo, amadores.
Quanto a mim, se este incompetente ainda cá estiver para a fase final do próximo europeu, nem ligo a televisão.

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